sexta-feira, 6 de julho de 2012

"Grand Theft Auto

29/04/2008 - 20h20

A história polêmica da série "Grand Theft Auto"

OTÁVIO MOULIN
Colaboração para o UOL
Lançamento nos EUA

Já disponível em lojas dos EUA, "Grand Theft Auto IV" é o atual centro das atenções não só entre entusiastas do videogame mas pela indústria de entretenimento em geral. É esperado que o jogo não apenas bata recordes de vendas como também "roube" o público de outras mídias, em especial a do cinema, com a grande estréia de "Homem de Ferro", que abre a temporada de blockbusters do verão norte-americano.

Com este especial iremos recordar toda a trajetória da série e ver como a franquia "GTA" se tornou uma das mais influentes da última década, levando sua desenvolvedora, a Rockstar, a figurar entre a elite da indústria, em meio a muitos episódios polêmicos, decisões ousadas e apoio incontestável dos fãs.

O início em 2D - GTA e GTAII

Tudo começou em meados da década de 90, quando os irmãos Sam e Dan Houser, acompanhados do amigo Terry Donovan, saíram do Reino Unido para morar em Nova York, na tentativa de vender um jogo de ação e corrida chamado "Race and Chase". O jogo fora criado por sua empresa, chamada DMA Design, com sede na Escócia e fundada pelo programador David Jones, que na época preparava jogos para plataformas Nintendo. Fã de longas de ação como "Warriors - Os Selvagens da Noite" e "Scarface", o trio desenvolveu o jogo como um filme, em que era possível fazer o que bem entendesse, como roubar carros e atropelar pedestres, ainda que com um sistema gráfico bastante primitivo.

Divulgação
Visão aérea e liberdade de ações marcaram primeiro jogo da série
O jogo chamou a atenção da BMG Interactive, braço da famosa gravadora de discos, em um momento em que várias empresas do ramo, além de estúdios de Hollywood, tentavam penetrar no mundo dos videogames na marra. Foi comprado e rebatizado de "Grand Theft Auto" em 1997, mas só chegou efetivamente às prateleiras no ano seguinte, quando a gigante da música vendeu o selo de jogos eletrônicos para a Take Two Interactive, uma então pequena distribuidora de jogos para PC fundada por Ryan Brant, voltada para títulos adultos como "Hell: A Cyberpunk Thriller", que não eram exatamente campeões de venda. Assim a BMG se tornou a Rockstar Games.

"GTA", como ficou conhecido, foi idealizado em grande parte por David Jones, que também participou da série "Lemmings", e que anos depois fundou sua própria empresa, a Real Time Worlds, responsável por "Crackdown" para o Xbox 360. Como dito anteriormente, o jogo chamou a atenção pela liberdade dada ao jogador, que podia cruzar as ruas da cidade roubando carros (com diferenças na dirigibilidade) e atirando nos inimigos, sem se importar com as conseqüências - a única limitação era um índice representado por estrelinhas, que indicava o afinco com o qual a polícia iria persegui-lo. Outras características que ali surgiram como base para a franquia foi a exploração das cidades Liberty City, San Andreas e Vice City, respectivamente inspiradas em Nova York, São Francisco e Miami, e também as famosas estações de rádio, com direito a uma faixa com a freqüência policial.

O primeiro "Grand Theft Auto" recebeu versões para PC e Playstation, além de uma reduzida para o Gameboy Color. Duas expansões também foram lançadas para PC, "London 1969" e "London 1961", inspiradas em filmes de ação ingleses daquela década, como "Carter - O Vingador" e "Um Golpe à Italiana" e foram as únicas ocasiões em que a franquia utilizou cidades reais como cenário - uma versão de "1969" foi também lançada para Playstation, como um jogo independente, sem a necessidade do "GTA" original.

Os primórdios da série

Em 1999, a DMA (que mais tarde foi renomeada de Rockstar North) desenvolveu "Grand Theft Auto 2", que seguia o mesmo esquema do anterior, com uma câmera aérea e gráficos simples, ainda que com mais efeitos visuais e a possibilidade de jogar de dia ou à noite. O nome da cidade não foi especificado, nem o período em que o jogo se passa, mas diálogos sugerem que acontece em um futuro próximo, onde o protagonista Claude Speed precisa recuperar sua memória e tomar a cidade à força, acumulando pontos entre as missões para passar de fase e lidando com diferentes facções criminosas. Aqui também surgem outras características importantes da série, como a compra de esconderijos e a maior interação com os pedestres, que entram nos carros ou participam de lutas.

Versões de "GTA 2" também foram lançadas para Playstation, Dreamcast e Gameboy Color, todas com diferenças em relação ao original para computadores, não só para se adaptar ao hardware mas também para diminuir a violência. Mas isto não impediu que o jogo vendesse tanto quanto o original - cada um ultrapassou a marca de 2 milhões de cópias vendidas.

A partir de "GTA III" a franquia migrou para o universo 3D, mas os gráficos 2D voltaram à tona quando a série foi parar no Gameboy Advance, em 2004. O jogo, batizado simplesmente de "Grand Theft Auto", tinha o mesmo ponto de vista do original, mas com elementos gráficos, armas, veículos e missões inspiradas nas versões 3D para consoles de mesa e foi o único criado fora da Rockstar, pela Digital Eclipse, empresa especializada em plataformas portáteis e emuladores.

A própria Rockstar, a partir de 2004, disponibilizou alguns de seus jogos clássicos gratuitamente para download em seu site.

Ação em 3D - GTAIII

GTAIII
'GTAIII' aliou narrativa cinematográfica com visual em 3D, dando início a uma fórmula de sucesso
VEJA IMAGENS
Com o sucesso dos dois primeiros "GTA" e suas conversões, a Rockstar seguiu em frente para o maravilhoso mundo tridimensional utilizando o Playstation 2 como sua plataforma preferida, com jogos também de moral duvidosa, como encarnar um contrabandista em "Smuggler's Run" ou um piloto de rachas em "Midnight Club: Street Racing", que venderam bem e receberam, em média, boas notas da imprensa especializada.

Mas o grande estrondo veio mesmo quando "Grand Theft Auto III" chegou às prateleiras dos EUA, no dia 22 de outubro de 2001. Jogos 3D já não eram novidade, como "Super Mario 64", ou mesmo os chamados "sandbox games", aqueles que dão liberdade ao jogador de fazer o que bem quiser, como crianças em um parquinho de areia, assim como na série "Tony Hawk's Pro Skater". Mas foi a fórmula de "GTA" que fez a diferença.

Desta vez havia uma cidade completa a ser explorada, no caso Liberty City, com muitas missões paralelas, armas a serem encontradas, bônus espalhados pelos cantos e uma história de cinema, como os Houser sempre sonharam - com direito a dublagem de atores de Hollywood como Joe Pantoliano, de "Matrix", Michael Madsen, de "Kill Bill", Debi Mazar, de "Batman & Robin", Robert Loggia, de "Independence Day" e Kyle MacLachlan, de "Twin Peaks".

Um herói anônimo, que muitos cogitam ser Claude, contava com a ajuda de outro ex-detento, o carismático 8-Ball, para conquistar o submundo da cidade, depois de ser traído por sua namorada e um cúmplice em um assalto, em uma trama inspirada em filmes como "À Queima-Roupa" e "O Troco". Tudo envolvia também a manipulação de gangues e outras organizações criminosas, incluindo um triângulo amoroso figurado pelo chefão da máfia local e sua esposa.

Narrativa cinematográfica e visual em 3D

E a tensão e violência não estavam somente na história, mas era bem explícita na mecânica do jogo, que não poupava sangue de bandidos, policiais e inocentes. Provavelmente o aspecto mais polêmico foi a possibilidade de roubar um carro, dar carona a alguma prostituta, levá-la até algum beco escuro e esperar até que o carro comece a balançar de maneira suspeita. Um ato que recuperava a energia do personagem por uma módica quantia, que podia ser resgatada ao perseguir a mulher pela rua e espancá-la até a morte - o que iniciou também uma série de movimentos de políticos, jornalistas e advogados que acusaram videogames de funcionarem como simuladores de crimes, entre muitas outras.

No entanto, mesmo gerando controvérsias, ou talvez pela ajuda dela, "Grand Theft Auto III" vendeu mais de 14 milhões de cópias, contando também com versões para PC e para Xbox que saíram depois. Liberty City voltou a ser cenário de uma nova aventura em 2005, originalmente para PSP e depois para Playstation 2, chamada "Liberty City Stories", passada três anos antes de "GTAIII" mas com um novo protagonista.

Tons Pastéis - GTA: Vice City

Logo em 2002 a Rockstar colocou nas prateleiras uma nova aventura sob o nome de "Grand Theft Auto: Vice City". Como utilizou o mesmo motor gráfico de "GTAIII", não foi considerado pela empresa uma verdadeira continuação, mas um capítulo alternativo, passado na década de 80 e inspirado fortemente no filme "Scarface" - algumas músicas, aliás, são as mesmas - e no seriado "Miami Vice", grande sucesso daquela época, com toda sua violência e policiais vestidos com ternos estilosos em tons pastéis.

A nova cidade era bem maior e tinha muitos recursos. Desta vez o personagem tinha nome e era bem mais carismático, Tommy Vercetti, que tinha, no fim das contas, o mesmo objetivo de conquistar o submundo do crime da cidade. Tudo era mais complexo, com a possibilidade de pilotar motos, helicópteros e lanchas, além de contar com novas armas e missões paralelas. O trabalho de dublagem continuou estelar, com um elenco que incluiu Ray Liotta, de "Os Bons Companheiros", Tom Sizemore, de "O Resgate do Soldado Ryan", Robert Davi, de "Duro de Matar", William Fichtner, da série "Prison Break", Dennis Hopper, de "Velocidade Máxima", Burt Reynolds, de "Boogie Nights", Luis Guzmán, de "Traffic", Gary Busey, de "Máquina Mortífera", Danny Trejo, de "Con Air", Fairuza Balk, de "007 Contra Goldeneye" e até mesmo a atriz pornô Jenna Jameson e a vocalista da banda Blondie, Debbie Harry.

Até hoje, "GTA: Vice City" vendeu mais de 17 milhões de cópias, e recebeu conversões para PC e para o Xbox original. Assim como aconteceu com o jogo anterior, a cidade de Vice City voltou a ser o foco das atenções em "Vice City Stories", lançado em 2006 primeiramente para PSP e em 2007 para Playstation 2 - que também contou uma história passada antes da trama principal.

Estado sitiado - GTA: San Andreas

GTA San Andreas
'GTA San Andreas' ganhou fama pela polêmica do minigame de sexo escondido no código do jogo
VEJA IMAGENS
Em 2004, a Rockstar lançou seu projeto mais ambicioso até então, um outro capítulo paralelo batizado de "Grand Theft Auto: San Andreas", desta vez se passando durante o início da década de 90 em uma região inspirada nas cidades de Los Angeles, São Francisco e Las Vegas. Com influências de filmes como "Boyz'n the Hood - Os Donos da Rua", "New Jack City - A Gangue Brutal" e "Fresh", o jogo apresentou muitos elementos novos, com atenção especial para o desenvolvimento do personagem principal, o jovem afro-americano CJ Johnson.

Cortes de cabelo, exercícios para manter a forma a possibilidade de ter várias namoradas deram uma profundidade ainda maior à experiência, que contou com cenários mais amplos e a até então inédita habilidade de nado do protagonista e a possibilidade de pilotar aviões.

A dublagem continuou com o alto padrão de qualidade, contando com vozes de nomes como Samuel L. Jackson, de "Shaft", James Woods, da série "Shark", Peter Fonda, de "Motoqueiro Fantasma", os rappers Ice T, Chuck D e The Game, o comediante Andy Dick e os músicos George Clinton, Shaun Ryder e Axl Rose.

Além das polêmicas habituais em torno da violência e maus exemplos da franquia, "San Andreas" também se tornou o pivô de um grande escândalo envolvendo uma pequena modificação batizada de "Hot Cofee". O programador holandês Patrick Wildenborg encontrou na versão para PC, escondido no código no jogo, um minigame sexual envolvendo CJ e suas namoradas. Foi algo que provavelmente chegou a ser considerado pela Rockstar, mas abandonado logo nos primeiros estágios de desenvolvimento, uma vez que apresentava uma série de defeitos e gráficos primitivos. De qualquer forma, Wildenborg disponibilizou uma modificação para download que desbloqueava, o que gerou grande repercussão.

Evolução natural

A princípio muitos pensavam que se tratava de uma modificação realizada por terceiros, mas ficou comprovado que a idéia foi originada da própria Rockstar quando apareceram na internet os códigos do acessório de trapaças Action Replay que habilitavam o mesmo minigame para as versões de console. Foi o que os inimigos da empresa precisavam para ganhar os holofotes, especialmente a senadora Hillary Clinton, que sugeriu regulamentações para a venda de jogos de videogame, e uma investigação na Federal Trade Comission, que tentou determinar se a Rockstar agiu de má fé e tentou esconder o conteúdo impróprio dos órgãos classificadores, no caso a Entertainment Software Rating Board (ESRB).

Sob a ameaça de ter o jogo proibido e reclassificado, a empresa recolheu as cópias no mercado e relançou o jogo sem o código que envolvia o minigame. Talvez por toda esta exposição, ou simplesmente pelo grande trabalho em recriar, literalmente, um estado inteiro, o jogo é tido como o jogo mais vendido da história dos EUA, de acordo com dados da própria Take Two, com mais de 21 milhões de cópias, com versões também para Xbox e PC.

Na geração atual: GTA IV

Crédito
Niko é imigrante em busca do sonho americano em "Grand Theft Auto IV"
VEJA IMAGENS
ASSISTA AOS VÍDEOS
Com uma trajetória tão barulhenta e lucrativa, é possível dizer que "Grand Theft Auto IV" é o jogo mais esperado do ano. Mais detalhes você conhecerá nos próximos dias, com nossa análise, mas é possível adiantar que o jogo, o primeiro na atual geração de consoles, recebe finalmente um novo número no título por contar com um novo motor gráfico, o RAGE, que deve aproveitar o grande poder de fogo dos videogames de hoje para criar uma experiência de maior imersão.

O protagonista agora é Niko Bellic, natural do leste europeu, que foi para Liberty City em busca de uma vida melhor e se envolveu com o pior do lugar, graças às conexões de seu primo Roman. Dividida em quatro áreas principais, inspiradas no Brooklyn, Queens, Bronx e Manhattan, a cidade agora é muito mais viva e interativa, com toda a liberdade e possibilidades que a franquia tradicionalmente oferece.

Caíram os elementos de RPG de "San Andreas" e Niko funciona como um personagem completo, já pronto para ação, sem a necessidade de evoluir, mas isto não quer dizer que é fácil dominar os controles. Agora os veículos têm física mais avançada, assim como as armas e o sistema de cobertura. O sistema de combate também foi modificado e parece muito mais complexo, com uma abordagem que lembra bastante sucessos recentes como "Gears of War" e "Uncharted: Drake's Fortune", que favorece a precisão. A interação com os personagens também é fundamental na nova aventura, uma vez que eles são capazes de fornecer grande auxílio em sua escalada rumo ao topo da cadeia alimentar na selva de pedra criada pela Rockstar.

Mais areia no parquinho: os clones de GTA

"Grand Theft Auto III" não foi o primeiro jogo 3D e nem mesmo o primeiro "sandbox game", mas seu estrondoso sucesso acabou por criar um padrão, um subgênero que gerou uma série de jogos com premissa similar, alguns bastante inteligentes, outros simplesmente exploratórios. Como muitos fizeram bastante sucesso, criamos uma lista com alguns jogos do mesmo estilo que também criaram repercussão:

Scarface
Al Pacino reprisa papel de Tony Montana no jogo de 'Scarface' - só faltou a participação do ator
VEJA IMAGENS
ASSISTA AOS VÍDEOS
Scarface - The World is Yours (PC/PS2/Xbox/Wii)
"Scarface", o filme, foi a grande inspiração para "GTA: Vice City" e não é que ele acabou virando um jogo também? Em 2006, a Radical Entertainment finalizou esta espécie de continuação do filme, mostrando como o protagonista conseguiu sobreviver ao desfecho do longa e tenta se vingar de seus inimigos. Conta com recriações bastante fiéis de bairros de Miami e tudo o que se espera de um jogo do gênero, com muita violência e roubo de carros, além de um medidor de raiva de gosto duvidoso. Al Pacino não quis nem saber de participar.




The Godfather: The Game (PC/Xbox/PS2/PS3/PSP/Xbox360/Wii)
O clássico filme de Francis Ford Coppola também virou videogame, também em 2006, pela Electronic Arts. Contando com algumas vozes do elenco original e assessoria do escritor Mark Winegarden, o jogo amplia a história do filme e adiciona ao gênero um sistema de extorsão de comerciantes e domínio de territórios.

Driver (PC/PS/Mac)
"Driver", na verdade, saiu antes de "Grand Theft Auto III" e funcionava basicamente como um jogo de corrida, em que Tanner, um policial disfarçado, tinha que se infiltrar em organizações criminosas utilizando suas habilidades atrás dos volantes. Depois do sucesso de "GTAIII", a desenvolvedora Reflections investiu ainda mais na exploração à pé (que não deu certo) e no aspecto aberto das missões em "Driv3r" e "Driver: Parallel Lines".

The Getaway (PS2)
Uma versão de "London 1969" em 3D? Quase, uma vez que também buscou inspiração nos filmes ingleses de ação da década de 60 e em filmes mais recentes como "Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes". Trouxe uma recriação realista de Londres e uma história intricada, com dois protagonistas, algo impressionante para 2002, ainda que tenha sofrido por problemas de controle e mecânica. Conseguiu gerar também uma continuação, "The Getaway: Black Monday", de 2004.

True Crime: Streets of LA (PC/Mac/Xbox/PS2/GC)
Em 2003 a Activision também tentou lucrar com o filão lançando o policial "True Crime: Streets of LA", que recriava muitas ruas de Los Angeles para mostrar a aventura do tira Nick Kang, especialista em artes marciais. Contou com um sistema de moral, que determinava se suas ações eram boas ou ruins, e treinamentos para aperfeiçoar seu personagem, e também com uma série de bugs. Fez sucesso o suficiente para gerar a continuação "True Crime: New York City", que contou com um novo protagonista.

Mercenaries: Playground of Destruction (PS2/Xbox)
O cenário urbano perdeu espaço para uma zona militar, com um grupo de mercenários envolvido no conflito entre uma versão ficcional das Nações Unidas, a China, a Coréia do Norte e mafiosos russos. Muitas armas e veículos à disposição transformaram o jogo em um grande sucesso e uma continuação está programada para ser lançada este ano, também pela Pandemic, que desenvolveu o original de 2005.

Mafia (PC/PS2/Xbox)
Um dos jogos mais cultuados do gênero, "Mafia" impressionou quando foi lançado, originalmente em 2002 para PC, principalmente por sua ambientação, nos anos 30, e sua envolvente história, que acompanha praticamente a vida inteira do protagonista, com direito a um epílogo que ocorre várias décadas depois. Uma continuação foi anunciada recentemente, para a alegria dos fãs.

Crackdown
'Crackdown' leva a fórmula para o futuro, onde policiais tem superpoderes
VEJA IMAGENS
ASSISTA AOS VÍDEOS
Crackdown (Xbox 360)
David Jones, um dos idealizadores do primeiro "GTA", criou este clone futurista em sua nova empresa, a Realtime Worlds. Exclusivo para o Xbox 360, o jogo conta com personagens super-poderosos e com grande poder de fogo, em lutas constantes contra gangues que dominam uma cidade fictícia, em um ambiente que lembra desenho animado.

Saints Row (Xbox 360)
Talvez o jogo que menos tenha vergonha de ser chamado de um clone de "GTA", uma vez que imita o mesmo lugar comum, com poucas inovações narrativas. Mas foi um marco por ter sido lançado no início da geração atual e contar com opções de customização e gráficos em alta definição.

50 Cent: Bulletproof (PS2/Xbox/PSP)
Nem todos os jogos podem ser bons, e nem mesmo um jogo precisa ser bom para fazer sucesso. Este terrível jogo foi lançado em 2005, no auge da popularidade do rapper 50 Cent, que tentou até mesmo vendê-lo como um produto educacional, que mostrava às crianças como era viver em uma gangue. Um dos piores de um ano repleto de grandes lançamentos, vendeu o suficiente para garantir uma continuação, "50 Cent: Blood on the Sand", que está programado para sair este ano.

Compartilhe:

Nenhum comentário:

Postar um comentário